Julho, 2014: mais da metade do ano já se foi e a indústria brindou os gamers com opções interessantes nos últimos meses. Reunimos abaixo cinco delas, que servem as mais variadas plataformas.
Mario Kart 8
A Nintendo tem feito, desde o Super Nintendo, exatamente um Mario Kart por console: Super Nintendo, Nintendo 64, GBA, Gamecube, DS, Wii, 3DS e agora, WiiU. Como o jogo é exclusivo e praticamente uma necessidade na estante de qualquer um que possua um videogame Nintendo, sempre há o medo de ver a empresa se manter confortável e não inovar em seus jogos.
Apesar disso, Mario Kart 8 utiliza bem as melhores invenções de Mario Kart 7 (para 3DS), além de trazer para o jogo pistas que andam para quaisquer lados, inclusive nas paredes e de ponta cabeça, o que dá um gostinho de F-Zero para a franquia, apesar da velocidade inferior. O jogo tem um design tipicamente colorido e roda a 60 FPS em 1080p, mostrando para os concorrentes que mais processamento não significa um jogo mais belo.
Watch_Dogs
Após espera de dois anos e polêmicas relacionadas aos gráficos, Watch Dogs mistura ação e espionagem e coloca um hacker e seu smartphone como personagens principais de um jogo que não só é ambientado no presente, como parece verdadeiramente contemporâneo.
Sim, a história foi criticada por ser um pouco clichê, mas as mecânicas únicas e o sentimento de ser vigiado (e vigiar) o tempo todo farão de Watch Dogs um jogo que será lembrado.
Transistor
A equipe da Super Giant Games, criadora de Bastion, lançou outro jogo este ano, com um estilo completamente diferente, mas ainda conseguiu superar as expectativas geradas pelo jogo anterior.
O que fica igual é a perspectiva isométrica e o amado narrador de Bastion, além de uma trilha sonora emocionante. O que muda é o mundo do jogo, desta vez futurista (ainda que com uma estética reminiscente dos anos 50), a personagem, que é uma mulher de cabelo vermelho curto e o estilo do jogo, que alterna entre momentos de ação frenética e estratégia, devido a habilidades da protagonista, que permitem um planejamento cuidadoso dos golpes, enquanto pausa o tempo.
Broken Age
Uma das primeiras grandes histórias de sucesso dos games no Kickstarter, Broken Age surgiu da cabeça de Tim Schaefer, criador de clássicos como Full Throttle, Psychonauts e Monkey Island, pedindo US$ 400 mil (R$ 890 mil) e recebendo US$ 3,3 milhões (R$ 7,34 milhões), mostrando que existe sim espaço para jogos de point-and-click no mercado de hoje.
Por enquanto, apenas o primeiro capítulo do jogo foi lançado, mas já mostra duas histórias paralelas e bem escritas, além de bem desenhadas e bem dubladas (até Elijah Wood está no jogo). A próxima parte está planejada para o final do ano e já deixa muitos ansiosos.
Dark Souls 2
É raro que um jogo tão difícil quanto Dark Souls atinja a fama que atingiu, principalmente em uma época em que os jogos tem andado em direção a punições menores e maior número de facilidades. O fato é que conseguiu fama, número de cópias vendidas e sucesso de crítica suficiente para que uma sequência tenha sido feita.
Dark Souls 2 é tão cruel quanto seu antecessor, tem o combate igualmente preciso e impiedoso e mostra que os jogos hardcore continuam saindo e fazendo sucesso, desde que você saiba onde procurar.
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